Me perguntei mais de uma vez.
Achei uma resposta que me aquieta por hora.
Considerei melhor manter-me na reticência da incerteza, que ter por certeza o ponto final, e se antes eu achava que isso era ser injusta comigo mesma, ou com o outro, hoje enxergo como uma trégua, tanto pra mim, quanto pra quem quer precise.
Amanhã será um dia de sol, ou vai chover pra purificar?
Encontrarei um velho amigo, ou minha solidão será a melhor companhia?
A trilha sonora do meu pensamento será serena ou das mais agitadas?
A incerteza é bela...e compõe nossos passos...
O incerto dá medo, frio na barriga, mas que graça teria a vida se não causasse adrenalina?
Amargo seriamos se cheios de certezas fossemos...
Hoje o passo me levou até uma ponte, longa, nublada, onde as tábuas que seguram meus pés mostram que existe um precipício abaixo de mim, elas se movem a cada movimento meu, deixando claro que segurança é uma realidade distante agora.
Porém, nada disso me assustou, nem por um momento.
Porque seja lá o que me espere do outro lado, sou Sol suficiente pra iluminar todo o trajeto, tenho força suficiente pra não precisar de corrimão, e tempo de sobra pra não precisar correr...
Comecei a escrever minha estória faz tempo, e não foi ontem que você entrou de protagonista, portanto não será tão fácil sair de cena...ainda que necessário. Aos poucos é mais fácil, aos poucos eu consigo.
De forma estranha, incompleta e carinhosa, sua incerteza me conforta.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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Um comentário:
Sem palavras...
Roubei..e mandei pro meu orkut...
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